O Ceará continua longe de reconquistar espaços no comando da Câmara Federal e do Senado. Três nomes do Nordeste – Isnaldo Bulhões, de Alagoas; Hugo Mota, da Paraíba, e Elmar Nascimento, da Bahia, estão na briga para suceder outro nordestino – o atual presidente Artir Lira, que é de Alagoas.
O repórter Sátiro Sales conta, no Jornal Alerta Geral, que, entre os atuais 22 deputados federais do Ceará, nenhum participa, sequer, das articulações para ocupar outro cargo importante na composição da futura Mesa da Câmara Federal.
O último cearense que presidiu a Câmara foi Paes de Andrade, que ocupou o cargo no biênio 1989-1990. De lá prá cá, o Ceará ficou ausente da briga pelo comando da Câmara. A atual bancada do Ceará no Senado, também, está distante da disputa pela presidência da Casa. Dois cearenses – Mauro Benevides e Eunício Oliveira, chegaram a presidir o Senado.
Mauro ocupou o cargo no biênio 1991-1993, enquanto Eunício comandou o Senado no biênio 2017-2018. Mesmo com o poderio do cargo, Eunício não conseguiu se reeleger em 2018 e, em 2022, voltou a Brasília como deputado federal.
A corrida pela presidência do Senado tem como favorito o senador Davi Alcolumbre, do União Brasil, do Amapá. Alcolumbre recebe apoio de governistas e opositores para suceder o atual presidente Rodrigo Pacheco, que é de Minas Gerais.