Milhares de pessoas pelo Brasil precisam da transfusão de sangue, um tecido vivo produzido apenas pelo organismo humano, para sobreviver. Situação corriqueira que muitas vezes depende de um gesto altruísta, solidário, que resulta em vidas salvas. A importância do ato ganha mais força neste domingo (25), que marca o Dia do Doador Voluntário de Sangue.
Ao todo, existem no país 32 hemocentros coordenadores e 2.034 serviços de hemoterapia, incluindo hemocentros regionais, núcleos de hemoterapia, unidades de coleta e transfusão, central de triagem e laboratorial de doadores. O procedimento é simples, fácil, rápido e totalmente seguro.
Dados do Ministério da Saúde revelam que cerca de 1,6% da população brasileira doa sangue, percentual superior aos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS). Porém, o trabalho de conscientização continua para aumentar a quantidade de doadores.
Caminho do sangue
O primeiro passo é procurar o posto de coleta mais próximo, como os hemocentros, o hemointo e o Serviço de Hemoterapia do Inca. Não há riscos para o doador. Nenhum material usado na coleta do sangue é reutilizado, eliminando qualquer possibilidade de contaminação. Uma única doação pode ajudar até quatro pessoas.
Caso esteja tudo certo nos exames realizados após a coleta, o sangue é liberado para distribuição e fica armazenado em temperatura de conservação. De acordo com a necessidade, segue para hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como para unidades particulares conveniadas.
Impedimentos temporários
Em caso de gripe, resfriado e febre, o ideal é aguardar sete dias após o desaparecimento dos sintomas. Períodos gestacional, pós-parto (90 dias para parto normal e 180 para cesariana) e de amamentação (12 meses após o parto), possuem suas especificidades. O doador não pode ter ingerido bebidas alcoólicas  nas 12 horas que antecedem a doação.
Nos casos de tatuagem ou piercing (aguardar seis meses), procedimentos com utilização de endoscópio nos últimos seis meses e ter estado em situação de risco, acrescido para doenças sexualmente transmissíveis (12 meses), os prazos devem ser respeitados.
Quem não pode doar
Pessoas que tiveram malária, hepatite após os 11 anos de idade ou que possuem evidências clínicas de doenças transmissíveis, bem como usuário de drogas injetáveis, não podem doar sangue em nenhuma hipótese ou tempo.
Governo do Brasil, com informações do Ministério da Saúde