Na manhã desta segunda-feira, a Polícia Civil do Estado do Ceará deflagrou, uma operação que visou capturar suspeitos da morte de Henrique Marques, turista de São Paulo. Um adolescente, de 16 anos, foi apreendido no bairro Barroso, em Fortaleza, na manhã desta segunda- feira (23). Já em desfavor de um homem, de 36 anos, que encontrava-se recolhido em uma unidade prisional no estado do Maranhão, foi cumprido um mandado de prisão preventiva por homicídio qualificado. O indivíduo é apontado como sendo o mandante do crime. O mandado foi cumprido por equipes da Polícia Civil do Estado do Ceará e da Polícia Civil do Estado do Maranhão.

O adolescente e o homem são suspeitos de serem integrantes de um grupo criminoso de origem carioca, sendo o homem de 36 anos, chefe do grupo criminoso no município de Jericoacoara. O adolescente de 16 anos, apreendido em Fortaleza, foi conduzido para a Delegacia da Criança e do Adolescente, unidade especializada da Polícia Civil do Estado do Ceará, onde ficará à disposição do Poder Judiciário. O adolescente já responde por atos infracionais análogos aos crimes de tráfico de drogas e receptação.

Ainda durante a manhã, equipes da Polícia Civil do Estado do Ceará e da Polícia Civil do Estado do Maranhão cumpriram um mandado de prisão preventiva em desfavor do mandante do crime, um homem de 36 anos, que encontrava-se recolhido em uma unidade prisional no estado do Maranhão. Ele tem uma extensa ficha criminal por crimes de tráfico de drogas, homicídio doloso, crime contra a administração pública e integrar grupo criminoso. A ordem judicial foi cumprida e ele encontra-se à disposição da Justiça.

Causa da morte

De acordo com a Perícia Forense, Henrique foi espancado até a morte e teve o corpo jogado na lagoa. Ele não sofreu ferimentos por tiros ou facadas.

Conforme a Secretaria de Segurança Pública, todos os suspeitos já foram identificados e a expectativa é que nos próximos dias todos sejam presos.

Sobre a Investigação

O delegado-geral da PCCE, Márcio Gutiérrez, fala sobre as investigações e como a Polícia Civil chegou aos suspeitos.

Ainda segundo o delegado-geral, os criminosos chegaram mexer no celular no rapaz e pensaram que ele fazia parte de um grupo criminoso rival.