O dólar firmou queda nesta sexta-feira (26), de olho no cenário externo e na reta final da disputa do 2º turno das eleições presidenciais.

Às 10h27, a moeda dos EUA caía 0,64%, vendida a R$ 3,6794, após abrir em alta. Na máxima do dia até o momento chegou a R$ 3,7299, e na mínima, a R$ 3,6774.

O dólar turismo era negociado a R$ 3,84, sem considerar a cobrança de IOF (tributo).

Na véspera, o dólar fechou em queda de 1,04%, a R$ 3,7032.

O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 7,7 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de novembro, no total de US$ 8,027 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

No exterior prevalecem preocupações sobre o impacto da a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China no crescimento global, queda nas moedas de mercados emergentes, aumento dos custos de empréstimos e rendimentos de títulos, além d e preocupações econômicas na Itália.

Entre os destaques da agenda do dia, o PIB dos EUA cresceu ao ritmo de 3,5% no 3º trimestre deste ano. O resultado, embora mais fraco que o observado no 2º trimestre, veio acima do esperado e mostra que a economia do país segue expandindo em ritmo forte.

Perda de força

O dólar, que chegou a bater recorde do Plano Real em 13 de setembro, a R$ 4,1952, passou a perder força e caiu abaixo de R$ 3,70, acumulando no mês queda preliminar de pouco mais de 8%. No ano, no entanto, a alta acumulada é de mais de 11%.

A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 recuou de R$ 3,81 para R$ 3,75 por dólar, segundo previsão de analistas de instituições financeiras divulgada por meio de boletim de mercado pelo Banco Central nesta semana. Para o fechamento de 2019, permaneceu estável em R$ 3,80 por dólar.

Com informação do G1