O domingo começou com mais uma etapa de negociações entre representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e dos policiais militares para o fim da greve na corporação que está no 13º dia. As negociações estão sendo acompanhadas por membros do Ministério Público Estadual e da direção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ao longo do dia, houve avanço, segundo relatos de uma fonte do Governo do Estado, mas os detalhes não foram antecipados. Mais informações a qualquer instante.
Paralela ao movimento para o fim da greve, a Assembleia Legislativa realizou, neste domingo (1º), debates à espera de um entendimento que proporcione a votação da mensagem do Governo do Estado com a reestruturação salarial para os policiais militares.
A Assembleia Legislativa foi convocada para votação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada pelo Poder Executivo, que proíbe a anistia ou o perdão para os policiais envolvidos com atos de vandalismo e com a greve.
A PEC foi lida na sessão desse sábado, mas, com um pedido de vistas do deputado estadual André Fernandes (PSL), a votação ficou adiada para a próxima terça-feira. Mesmo com a votação suspensa, o que frustrou os aliados do Palácio da Abolição, a Assembleia Legislativa realiza sessão, neste domingo, com a presença de 36 deputados estaduais, para cumprir os prazos regimentais exigidos para aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição.
Greve e Forças Armadas
Com a greve dos policiais militares, a população sofre com a escalada da violência. A segurança nas ruas está sendo feita por 2.500 homens das Forças Armadas e por 300 membros da Força Nacional. A força tarefa tem, ainda, policiais rodoviários federais e policiais federais. A permanência das Forças Armadas está garantida até a próxima quinta-feira quando fica encerrada a vigência do decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro. O Governo do Estado tenta há duas semanas resolver o impasse, mas a resistência dos policiais amotinados impede avanço nas negociações.