O “Dossiê Assassinatos e violências contra travestis e transexuais brasileiras”, divulgado, nessa quinta-feira, pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais, revela que o Brasil ocupa, pelo 14º ano consecutivo, o primeiro lugar no Mundo, com mais mortes de pessoas trans e travestis.

De acordo com a pesquisa, relatada pelo repórter Sátiro Sales, no Jornal Alerta Geral, o México e os Estados Unidos aparecem, respectivamente, em segundo e terceiro lugares em uma das mais tristes estatísticas sobre os índices de criminalidade. O documento, com os números da violência, foi entregue ao ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida.

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O dossiê mostra ainda um lado ainda mais crítico dessa história: mulheres trans e travestis têm até 38 vezes mais chance de serem assassinadas em relação aos homens trans e às pessoas não-binárias.

Segundo a pesquisa da Associação Nacional de Travestis e Transexuais, das 131 mortes em 2022, 130 referem-se a mulheres trans e travestis e uma a homem trans. O documento revela, ainda, que a pessoa mais jovem assassinada tinha apenas 15 anos e que quase 90% das vítimas tinham de 15 a 40 anos.