Denominada de Drex, a moeda real digital, ainda não tem dada definida pelo Banco Central para ser lançada, mas o está a caminho e entrará no cotidiano dos brasileiros. O repórter Sátiro Sales conta, no Jornal Alerta Geral, detalhes sobre o ‘real digital’.
A moeda – real 100% digital, deve ser mais rastejável do que o dinheiro físico, diminuindo ainda mais o dinheiro que circula em espécie e fechando caminhos de corrupção e do crime organizado. É mais um cerco contra à lavagem de dinheiro.
Se o Brasil provocou uma revolução com o PIX, que é uma tecnologia de transações instantâneas, o real digital será a própria moeda, para uso em transações e investimentos. Com um detalhe: o valor será exatamente o do real, sem variação como as criptomoedas. Segundo o Banco Central, o Drex permitirá a realização de vários tipos de transações financeiras com ativos digitais e contratos inteligentes.
Uma das regras para uso da moeda digital é que, para acessar a plataforma, será necessário um intermediário financeiro – uma instituição bancária, que realizará a transferência do dinheiro depositado em conta para a carteira digital do Drex.
O Alex Andrade, CEO da Swiss Capital, Alex Andrade, leitura feita para o Jornal Extra (RJ), destaca que que o Drex não representará apenas o real em formato digital, listando, assim, os impactos da moeda na vida dos brasileiros, como, por exemplo:
1) Plataforma de emissão de tokens: O Drex não é uma moeda no sentido tradicional; trata-se de uma plataforma que emitirá tokens, especialmente tokens de ativos do mundo real (RWA). Isso amplia as possibilidades de utilização e adoção de ativos digitais.
2) Conversão direta com o real: Cada drex terá o valor equivalente a um real. Essa paridade facilita a compreensão e a aceitação da moeda digital pelo público em geral.
3) Mini bancos para correntistas: Através do Drex, os correntistas poderão operar via protocolos de finanças descentralizadas (DeFi), transformando-se em pequenos bancos que oferecem serviços financeiros de forma autônoma.
4) Substituição de cartórios: O Drex tem o potencial de substituir algumas funções dos cartórios, uma vez que consegue validar operações e registrar transações com múltiplas partes de forma eficiente.
5) Utilização de smart contracts: A plataforma irá integrar contratos inteligentes, que automatizam e garantem a execução de acordos, aumentando a segurança e a agilidade das transações.
6) Verificação de fake news: O Drex poderá ser usado como uma plataforma para checar a veracidade de informações, ajudando a combater a disseminação de fake news.
7) Lançamento de protocolos DeFi: Qualquer pessoa terá a capacidade de lançar seu próprio protocolo de finanças descentralizadas, democratizando o acesso e a criação de serviços financeiros.
8) Assinaturas digitais: O Drex poderá fornecer protocolos e documentação para assinaturas digitais, facilitando a realização de contratos e transações online de maneira segura e eficiente. e maneira segura e eficiente.