O Banco do Nordeste contratou R$ 18,8 bilhões em operações de crédito nos seis primeiros meses do ano e registrou lucro líquido de R$ 744,8 milhões, o maior da história da instituição para um semestre. Os números estão no balanço financeiro da instituição, a ser publicado nesta quarta-feira (14).

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+ Desempenho surpreende: BNB registra R$ 744,8 milhões de lucro no semestre

O assunto foi repercutido pelos jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida, no Bate Papo Político do Jornal Alerta Geral (Expresso Fm 104.3 na Grande Fortaleza + 26 emissoras no Interior + Redes Sociais) desta quarta-feira (14).

Para Luzenor, os números apresentados são bem expressivos, e justificam, nesse momento, a movimentação das assembleias legislativas do nordeste e do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, José Sarto, em relação à necessidade de fortalecimento dos órgãos do Governo Federal no Ceará e na região nordeste, como, por exemplo, e principalmente o Banco do Nordeste (BNB).

Beto destaque que essa expressividade dos números se mostra extremamente positiva. Para o jornalista, os números também “fortalecem o Banco do Nordeste nessa luta que tem hoje, e ainda tem questionamentos sobre um processo de esvaziamento das funções do banco”.

Porque na medida em que se ameaça esvaziar o FNE que é o Fundo Constitucional do Nordeste, que é o principal meio de financiar empresas e o maior bloco financeiro de atuação do banco, há uma tentativa de esvaziamento da própria razão de ser do banco, afirma Beto.

Beto comenta que esse resultado também fortalece o atual presidente do Banco do Nordeste, Romildo Carneiro Rolim. O jornalista ressalta a competência do presidente no desempenho das atividades como gestor do banco. Sobre a atuação do Banco do Nordeste, beto comenta que:

Ele é um banco de fomento, de atuar do desenvolvimento regional

Confira mais detalhes com o correspondente, Carlos Alberto:

No Ceará, o Banco do Nordeste aplicou R$ 3 bilhões de janeiro a junho de 2019, com 840,6 mil operações de crédito contratadas. O microcrédito é um dos destaques no período, com R$ 1,6 bilhão destinado a esse segmento da economia.