Os números sobre a geração de empregos mostram que o Brasil fecha 2023 com uma economia em ritmo de aquecimento. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (28), pelo Ministério do Trabalho e Emprego, revelam que, em novembro, o Brasil abriu 130.097 vagas de trabalho com carteira assinada. O resultado apresenta uma desaceleração em comparação ao mês de outubro, quando foram criadas 190.366 vagas.
Apenas dois dos cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O maior crescimento do emprego formal, em novembro, ocorreu no setor de serviços, com um saldo de 92.620 postos, com destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.
A segunda maior geração de empregos ocorreu no comércio, com 88.706 postos de trabalho abertos no mês, principalmente no comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, além dos artigos de calçados.
De acordo com a pasta, um “impacto sazonal” trouxe queda do emprego formal nos demais setores. Na indústria o saldo foi de -12.911 postos de trabalho, enquanto a construção civil também teve queda, com saldo de -17.300 postos formais de trabalho. Já na Agropecuária registrou perda de 21.017 postos formais.
No acumulado do ano, de janeiro a novembro de 2023, foram criadas 1.914.467 vagas de trabalho formal. Os estados que mais criaram postos de trabalho foram São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Já os com menor saldo no acumulado do ano foram Acre, Roraima e Amapá.