O candidato do MDB à Presidência Henrique Meirelles chegou para votar no Colégio Rio Branco, no bairro Higienópolis, em São Paulo, por volta de 9h30, dizendo que o “Brasil está precisando de respeito ao povo e aos direitos fundamentais, ao governo e às finanças públicas, que têm sido muito desrespeitadas”.
Ex-presidente do Banco Central no governo Lula e ex-ministro da Fazenda no governo Temer, Meirelles investiu R$ 45 milhões de seu próprio bolso na campanha mas não conseguiu superar os 3% de intenção de voto. “Eu posso não ganhar o seu voto mas eu vou ganhar o seu respeito.”
Em uma alusão ao movimento de voto útil que se formou nos últimos dias fortalecendo a polarização em torno dos adversários do Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), Meirelles disse que “não é o momento de ficar simplesmente tentando evitar o pior”.
Questionado sobre a decisão de Paulo Skaf, candidato de seu partido ao governo de São Paulo, de declarar apoio a Bolsonaro em um eventual segundo turno, Meirelles minimizou a fala do correligionário. “Todos podem especular com hipóteses. São meramente colocações teóricas. Cada um vai ter que se posicionar no segundo turno”, disse.
Meirelles evitou sinalizar suas posições para o segundo turno. Disse que prefere aguardar o resultado das urnas e brincou: “só o peru é que morre na véspera”. Ainda repetindo os bordões de sua campanha, ele afirmou que nunca teve denúncia de corrupção. “Não tenho nenhum processo e tenho dito que vou fundar o movimento dos sem processo”, disse.
O candidato votou acompanhado de sua mulher, Eva Missine, além de Skaf, Cidinha, que concorre ao Senado pelo MDB, e Carla Basson, vice de Skaf.
Com informações Folha de São Paulo