Pressionado pela elevação dos preços ao produtor e ao consumidor, o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 0,7 ponto percentual de outubro para novembro, ao passar de 0,1% para 0,8%. Em novembro do ano passado a taxa ficou em 0,05%.
Ainda assim, a inflação medida pelo IGP-DI acumula, em 2017, variação negativa de 1,15% e de -0,33% nos últimos doze meses. Os dados relativos ao IGP-DI foram divulgados hoje (7), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
Em novembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 1,06%, depois de ter fechado outubro com deflação de 0,03%. O índice relativo a Bens Finais fechou novembro em 0,61%, alta de 0,3 ponto percentual em relação a outubro, quando o índice ficou em 0,29%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 1,06% para 10,02%.
O índice de Bens Finais, que exclui alimentos in natura e combustíveis para o consumo, repetiu a taxa do mês anterior, de 0,32%. Já o índice do grupo Bens Intermediários subiu de 1,22% em outubro para 1,98%, em novembro. O principal responsável pelo avanço foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 0,54% para 7,02%. O índice de Bens Intermediários, que exclui combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 1,19%. No mês anterior, a variação foi de 1,33%.
O índice para Matérias-Primas Brutas variou de -1,92% em outubro, para 0,52%, em novembro. Os destaques foram: minério de ferro (-12,35% para -3,75%), leite in natura (-7,49% para -1,10%) e mandioca (1,49% para 6,37%).