O Governador Elmano de Freitas (PT) destacou, em entrevista, nesta segunda-feira (9), após visita ao canteiro de obras da Transnordestina, em Quixadá, na Região do Sertão Central, que tem mantido um bom diálogo com o senador Cid Gomes (PSB) e o elogiou pelas ações desenvolvidas à frente do Executivo que tiveram continuidade nos últimos 10 anos.
Elmano disse que é preciso entender como compreensível que, dentro de um grupo político, existem pessoas que pensem diferente, mas, segundo ele, acima de tudo está um projeto maior para a população do Ceará: ”O importante é manter o respeito e o diálogo. Inclusive com a oposição, com todas lideranças do Estado.”
O chefe do Executivo estadual destacou que existem assuntos que são muito densos e precisam ser bem discutidos, como: a Transnordestina, a Segurança Pública, o avanço da educação em tempo integral, interiorização da saúde no Ceará.
Elmano afirmou que está plantando muitos projetos, tendo em vista colhei-los no terceiro e quarto ano de mandato que segue em 2025 e 2026. Ele frisou que o Ceará teve a melhor nota de equilíbrio fiscal da história, com investimento públicos (como estradas, novas escolas, novos hospitais) que chegam a R$ 3,5 bilhões.
Entretanto, o desafio exposto pelo governador é na área de Segurança Pública. Ele destaca que pretende aumentar a guarda a partir de concursos, tanto para a polícia militar quanto civil aumentar esforços contra o crime organizado no Estado: ”Os índices diminuíram com a chegada do novo secretario. O caminho está se apresentando correto, com mais polícia, e maior integração com o Poder Judiciário e com o Ministério Público, para que aquelas pessoas efetivamente perigosas sejam presas e continuem presas.”
Elmano também falou sobre as políticas sociais presentes no Ceará, e que o território é responsável por ser um dos maiores na intensa política social do país. O petista conta que o desafio é chegar na casa desses beneficiários do Ceará Sem Fome, por exemplo, e fazer um dos familiares capacitados, que sejam inseridos no mercado de trabalho. ”Eu quero que no futuro ela vá pra um trabalho, e consiga comprar comida com o próprio dinheiro, mas por enquanto precisamos dar apoio para ninguém morrer de fome”, disse.