Os professores da rede municipal de Fortaleza decidiram, nesta quinta-feira, em uma assembleia geral, manter suspensas as atividades em sala de aula. A greve mantém adiado o início das aulas do ano de 2023. A assembleia realizada, na manhã desta quinta-feira, na Escola de Tempo Integral Filgueiras Lima, e teve a participação de centenas dos profissionais do magistério.
Os professores esperam uma contraposta da Prefeitura sobre o reajuste dos salários. O prefeito José Sarto (PDT) anunciou a correção do piso com o percentual de 14,95%, disse que seguiu a portaria do Ministério da Educação e que não podem ir além desse percentual por conta da responsabilidade com a lei orçamentária. Os professores alegam, ao mesmo tempo, que a correção é de apenas 0,81%. Segundo Sarto, a Prefeitura está garantindo o piso salarial de R$ 4.420,55.
A pauta de reivindicações tem, ainda, o respeito ao Plano de Cargos e Carreiras do Magistério, com a cobrança de um reajuste não implantado em 2017, carteira assinada para professores substitutos, revogação da alíquota previdenciária de 14% aplicada a aposentados, e revisão da reforma da previdência de Fortaleza. A instituição da alíquota previdenciária segue uma determinação da reforma que mudou as regras para aposentados e pensionistas.