O Ministério da Justiça e Segurança Pública, em pa´rceria com os estados e o Distrito Federal, lançou, nessa segunda-feira, a Campanha Nacional de Coleta de DNA de Pessoas Vivas Sem Identificação, que visa promover a coleta de material genético de pessoas não identificadas internadas em hospitais, abrigos ou clínicas públicas. O objetivo é abastecer os bancos genéticos da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos com material que permita aos parentes de pessoas desaparecidas localizá-las caso estas venham a ser atendidas, sem serem identificadas, em um estabelecimento de saúde.
A ideia da campanha, que será realizada até agosto deste ano, é que os familiares de pessoas cujo paradeiro seja desconhecido forneçam material biológico para ser comparado com as amostras de DNA armazenadas nos bancos genéticos. Equipes dos estabelecimentos de internação/acolhimento ou que integrem o Sistema Único de Assistência Social, o SUAS, deverão acionar os órgãos de perícia oficial dos estados para que, se necessário, uma equipe de peritos vá ao local e colete o material genético da pessoa atendida sem nenhuma identificação civil.
Serão priorizadas as cidades mais populosas e as instituições que atendem pessoas em situação de rua, idosos, crianças e adolescentes. No caso destes dois últimos, a coleta de DNA só será feita com autorização judicial, podendo o Ministério Público orientar as equipes administrativas dos hospitais e instituições e os profissionais de segurança sobre como agir nestes casos.
(*) Com informações Agência Brasil