Em uma semana, o Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor registrou aumento de 93% na quantidade de denúncias e pedidos de informações sobre postos de combustíveis em Fortaleza.  De 1° janeiro a 18 de maio desse ano, cerca de 47 denúncias foram realizadas. Já até a última quinta-feira, ou seja, sete dias após a última atualização, mais 44 registros, totalizando 91 denúncias sobre preços em postos de combustíveis na capital. Conforme o Proncon, uma das principais denuncias dos consumidores é que os postos não estão repassando os valores de redução dos preços dos combustíveis, anunciados pelo Governo Federal.

Segundo a presidente do Procon Fortaleza, Eneylândia Rabelo, o órgão tem acompanhado, rotineiramente, as reclamações dos consumidores. Ela explica como as denúncias são investigadas. A presidente do Procon esclarece que os postos são obrigados a exibir os preços dos combustíveis de forma clara e ostensiva, e ainda bem visíveis no painel, logo na entrada do estabelecimento, bem como a deixar nítido para o consumidor quando a gasolina, o etanol ou o diesel forem aditivados. Além disso, pode haver diferença de preços no pagamento em dinheiro, cartão ou transferência bancária, mas esta informação precisa ser dita previamente ao consumidor. Uma das recomendações da presidente do Procon é que os consumidores guardem notas fiscais e recibos de pagamento para eventuais reclamações. O Procon recebe denúncias pelo telefone 151, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira, bem como de forma virtual, em qualquer dia e horário da semana, no portal da Prefeitura de Fortaleza e ainda pelo aplicativo Procon Fortaleza.