Moradores de Quixeré, no Vale do Jaguaribe, estão animados com a vinda da empresa de mineração Polimix. A empresa está disposta a investir na mina de calcário localizada na zona rural do município, mais precisamente na comunidade de Bonsucesso. Ontem, 14, a dirigentes da fábrica de cimento Mizu, empresa promoveu uma audiência na localidade quando apresentou o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto no Meio Ambiente (EIA-Rima) do projeto, cumprindo a exigência da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) para o licenciamento prévio do empreendimento.
De acordo com a empresa, os impactos ambientais físicos, biológicos e socioeconômicos estão dentro dos parâmetros legais. “O EIA-Rima vai ser analisado pela Semace, que é órgão ambiental do Estado, e pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente, que dará um parecer, dizendo se aprova ou não”, afirmou a representante da Semace na audiência, a superintendente adjunta da autarquia, Virgínia Carvalho.
A empresa já explora a mesma jazida, no estado vizinho do Rio Grande do Norte, próximo à divisa com o Ceará, e quer expandir a produção. “Como a Mizu segue todas as diretrizes junto ao Idema, órgão ambiental do Rio Grande do Norte, respeitará também os condicionantes apontados pela Semace”, afirmou o geólogo responsável, Igor Gothardo. “O que nosso empreendimento precisa é ter segurança com relação à qualidade e quantidade de material a ser explorado para dar operação segura à fábrica”, ressaltou.
Cerca de 50 famílias vivem em Bonsucesso, a localidade mais próxima da mina. A moradora Vilda Santiago espera que a operacionalização da mina traga benefícios à região. “Eu acho que é o que todo o povo da comunidade espera”, afirmou. Um dos benefícios será a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) a ser paga pela exploradora ao município de Quixeré. Se todos os trâmites correrem como esperado, a previsão da empresa é começar a exploração até o início de 2018.
Fonte: Assessoria Governo do Ceará