O empresário Jorge Gerdau, dono do grupo Gerdau, depõe às 14h desta quarta-feira, 29, ao juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em Curitiba, por meio de videoconferência com a Justiça Federal em Porto Alegre (RS). Um dos maiores executivos do País, ele foi arrolado como testemunha de defesa do ex-ministro Antonio Palocci, réu na Lava Jato acusado de atuar para favorecer os interesses da Odebrecht no governo federal.
Além dele, o juiz da Lava Jato deve ouvir a partir das 10h, por meio de videoconferência com Brasília, os deputados federais Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Paulo Pimenta (PT-RS), além do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), todos também chamados a depor pela defesa de Palocci.
Nesta mesma ação, o juiz Moro já ouviu outros grandes empresários arrolados como testemunhas, como Emílio Odebrecht, que fez delação premiada e foi chamado pela defesa de seu filho Marcelo Odebrecht, preso desde junho de 2015 na Lava Jato.Na ocasião, ele afirmou que a prática de caixa 2 “sempre foi o modelo reinante no País”.
Nesta ação penal, Palocci seu ex-assessor Branislav Kontic, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e outros 12 réus são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro relacionados à obtenção, pela Odebrecht, de contratos de afretamento de sondas com a Petrobrás.
Palocci foi preso na Operação Omertà, 35ª fase da Lava Jato, em 26 de setembro. Para a força-tarefa da Lava Jato, o codinome ‘Italiano’ em planilhas de propina da Odebrecht é referência a Antonio Palocci.
Com informações O Estado de São Paulo