O combate à violência contra a mulher tem sido uma das prioridades do Governo Federal. E uma das estratégias para enfrentar o problema é a Casa da Mulher Brasileira. A meta é abrir novas unidades no país, de acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Para isso, o projeto que cria a Casa da Mulher Brasileira foi reformulado permitindo a instalação dos espaços em municípios de pequeno porte, com custos e estruturas menores que as existentes atualmente.

“Já empenhamos recursos para 25 novas unidades e a nossa proposta é levar o equipamento para todo o país e, assim, ofertar às mulheres condições de interromper ciclos perversos de violência que acabam, infelizmente, por desencadear em feminicídios. E, por consequência, deixando crianças órfãs e famílias inteiras sobre a dor de uma perda que poderia ser evitada”, explicou a secretária Nacional de Políticas para as Mulheres, Cristiane Britto.

Hoje, o país dispõe de sete Casas da Mulher Brasileira em funcionamento. Elas estão instaladas em Campo Grande (MS), São Luís (MA), Boa Vista (RR), Fortaleza (CE), Curitiba (PR), São Paulo (SP) e Distrito Federal.

“A Casa da Mulher Brasileira é uma política pública diferenciada porque ela propõe um atendimento humanizado e integrado para as mulheres que estão em situação de violência, evitando que a mulher fique peregrinando em busca de serviços públicos”, ressaltou Cristiane Britto.

Casa da Mulher Brasileira

A Casa da Mulher Brasileira é uma estratégia do Governo Federal para reduzir a violência contra a mulher. Ela reúne num mesmo local diversos serviços de atendimento às mulheres em situação de violência. Lá, é possível ter acesso, por exemplo, a serviços de acolhimento e triagem, apoio psicossocial, delegacia especializada, Promotoria de Justiça especializada, Núcleo Especializado da Defensoria Pública e Juizado de Violência Doméstica. Tem também alojamento de passagem, brinquedoteca, central de transporte e ações de autonomia econômica.

No local, as mulheres também são incentivadas a participar de cursos para alcançar a autonomia financeira, uma ferramenta de apoio para dar independência econômica às mulheres, já que muitas dependem financeiramente do agressor.

Ligue 180

Por meio da Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, o Ligue 180, é possível fazer qualquer denúncia de violência contra a mulher. O canal, gratuito e confidencial, recebe denúncias de violência e reclamações sobre os serviços da rede de atendimento à mulher. E também orienta as mulheres sobre direitos e a legislação vigente, encaminhando-as para outros serviços quando necessário.

A central funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive fins de semana e feriados. Pode ser acionada de qualquer lugar do Brasil e de outros países.

(*)com informação do Governo do Brasil