Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à Presidência da República, disse nessa segunda-feira, 18, que são “enormes” suas chances de chegar ao segundo turno na disputa pelo Palácio do Planalto.
Durante um painel com presidenciáveis organizado pela União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica), em São Paulo, Alckmin disse apostar em palanques estaduais e na propaganda em rádio e TV para deixar os incômodos 7% de intenção de voto atribuídos a ele por pesquisas eleitorais. “Não se impressionem com pesquisa eleitoral fora de hora”, afirmou o tucano.
Geraldo Alckmin citou a eleição suplementar ao governo do Tocantins, no início de junho, para sustentar que pesquisas eleitorais devem ser relativizadas. No pleito tocantinense, os líderes apontados pelos levantamentos, a senadora Kátia Abreu (PDT) e o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB), não chegaram ao segundo turno.
Em entrevista a jornalistas após sua participação no evento, Alckmin voltou a afirmar que gostaria de estabelecer uma aliança com o DEM na disputa presidencial. Embora pondere que a pré-candidatura do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), à Presidência ainda está posta, Alckmin ressaltou que os partidos têm “visões de mundo” semelhantes.
“Se amanhã o Democratas decidir não ter candidato e nós pudermos estar juntos em um programa de propostas para a retomada do emprego e do crescimento, nós queremos. Temos uma proximidade programática, uma visão de mundo mais próxima”, declarou.
No mesmo evento na capital paulista, o pré-candidato do PDT ao Planalto, Ciro Gomes, admitiu que mantém conversas com o DEM por uma união na campanha.
Questionado sobre se a adesão do DEM à candidatura de João Doria (PSDB) ao governo de São Paulo, maior colégio eleitoral do país, ajuda a movimentar a aliança com o partido no plano nacional, Geraldo Alckmin disse que os estados têm realidades diferentes, “mas sempre ajuda, porque vai criando uma harmonização de palanques”.
Com informações do Valor Econômico