A luta para o governo federal ampliar o auxílio emergencial ganha mais força com o lançamento de um documento em defesa da ampliação dos programas de renda mínima voltados a atender os milhões de pessoas que vivem na pobreza.

O documento, assinado por 62 organizações e movimentos sociais   aponta 20 obstáculos encontrados na implementação do auxílio emergencial de R$ 600 que precisam ser atacados com urgência para a prorrogação do benefício e a elaboração de uma base para tirar do papel à criação de um programa de renda básica para os brasileiros mais vulneráveis. 


O movimento “A Renda Básica que Queremos!” vem no rastro das seguidas descobertas, nas últimas semanas, do recebimento indevido do auxílio por centenas de milhares de militares, sócios de empresas e cidadãos de alta renda, enquanto cerca de 10 milhões de pessoas aguardam a análise, algumas há mais de 50 dias. Outras 42,7 milhões de pessoas foram consideradas inelegíveis pelo cruzamento de dados do governo, segundo o Ministério da Cidadania, mas são muitos os casos de requerentes que discordam da justificativa para a recusa dada na resposta.