O ex-juiz Sergio Moro revelou nesta sexta-feira, 1º, que não abriu mão de seu desejo em ser candidato a presidente da República. Após sair do Podemos e entrar no União Brasil, o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro revelou, em entrevista coletiva, que não pretende ser candidato a deputado federal.
“Não tenho ambição por cargos. Se tivesse, teria permanecido juiz federal ou ministro da Justiça. Não tenho necessidade de foro ou outros privilégios que sempre repudiei e defendo a extinção. Aliás, não serei candidato a deputado federal”, afirmou, desmentindo o que ele informou em nota publicada ontem, em suas redes sociais.
Moro pediu aos pré-candidatos da terceira via um gesto de desprendimento, para que haja entendimentos em torno de um só nome para ser uma alternativa a polarização entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL) e elogiou a liderança do presidente Nacional da sigla, o deputado federal por Pernambuco, Luciano Bivar.
“Quem lidera a formação desse polo político é Luciano Bivar, dialogando com as demais forças políticas do centro”.
Confira a declaração:
Ala do União Brasil não quer Moro
A entrada de Moro no União Brasil provocou rebuliço na sigla. Líderes como o Secretário-geral ACM Neto disseram que vão apresentar o pedido de impugnação da filiação.
“Vamos apresentar, um requerimento de impugnação da filiação dele. Será assinado pelos 8 membros com direito a voto no partido, o que corresponde a 49% do colegiado. A filiação, uma vez impugnada, requer 60% para ter validade”.
Segundo nota divulgada por integrantes dessa ala do União Brasil, a entrada de Moro não pode ter condicionantes como ser “pré-candidato à Presidência da República” e que interessa ao partido, ter o seu nome como candidato aos cargos de deputado estadual, federal, ou Senado por São Paulo, Estado que o ex-juiz agora tem o seu domicílio eleitoral.
Confira a nota: