A equipe de assessores e aliados do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva já começa a operação para discutir mudanças na proposta orçamentária da União de 2023 que está no Congresso Nacional e que precisa ser aprovada antes do recesso parlamentar de final de ano. O Auxílio Brasil tem 21 milhões de beneficiários em todo o País, sendo, no Ceará, 1 milhão e 400 mil famílias.
A mobilização envolve atuais e novos deputados federais e senadores. O senador eleito Camilo Santana (PT) já se integra a esse debate. Uma das preocupações é viabilizar recursos para garantir que, a partir de janeiro, o Auxílio Brasil seja mantido em R$ 600. Esse é um dos compromissos de Lula dentro das ações que serão adotadas para diminuir a pobreza no País.
O Programa Auxílio Brasil voltará, também, ao nome original ‘Bolsa Família’. O presidente Bolsonaro enviou o projeto de lei orçamentária com o valor do Auxílio Brasil fixado em R$ 400, mas o benefício, pelas mãos do presidente eleito Lula, será ampliado para R$ 600.
As informações dos bastidores políticos apontam que petistas tratam a proposta orçamentária de 2023 como uma herança maldita da gestão Bolsonaro e enfrentam como desafio o remanejamento e viabilização de recursos para as áreas social, da educação e da saúde.
Aliado do presidente eleito Lula, o relator do Projeto de Lei Orçamentária é o senador Marcelo Castro (MDB-PI), que é próximo do ex-governador do Piauí e senador eleito, Wellington Dias (PT). As articulações dos bastidores políticas estão sendo direcionadas para o relator encontrar caminhos para manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600.