Um esquema de rachadinha, investigado pelo Ministério Público Estadual, por meio do Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc), levou a Polícia Civil a prender, nesta terça-feira (26), três ex-servidores da Câmara Municipal de Beberibe. A rachadinha se caracteriza pela devolução de salários.
As prisões foram efetuadas durante a realização da Operação ‘Vila Rica’ deflagrada para aprofundar investigações sobre ‘’um um suposto esquema criminoso que teria desviado recursos públicos por meio da prática de rachadinha”.
Segundo o MPE, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nas residências de quatro ex-servidores da Câmara, uma servidora da Prefeitura e um empresário local, além de um na sede da Prefeitura de Beberibe.
Durante a Operação Vila Rica, a Polícia Civil apreendeu documentos, aparelhos celulares e computadores. De acordo com o Ministério Público Estadual, os investigados poderão responder por associação criminosa, peculato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
INVESTIGAÇÃO
A investigação do MP do Ceará apontou a existência do suposto esquema, que estaria sendo organizado por um vereador e pelo irmão dele. O desvio dos recursos públicos funcionaria através da contratação de assessores parlamentares que, além de não prestarem o serviço, estariam repartindo mensalmente o salário com o respectivo vereador.
Segundo, ainda, o Ministério Público Estadual, na 1ª fase da operação, deflagrada em dezembro de 2023, um vereador foi preso temporariamente. Um irmão do parlamentar envolvido no esquema também chegou a ser preso.
OPERAÇÃO ‘VILA RICA’
A denominação “Vila Rica” remete ao nome original da cidade de Beberibe durante o período colonial. O município tinha este nome à época devido a prosperidade econômica.
(*)com informação do MPCE