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Dado elaborado pela Rede Trans Brasil, mostram que no ano de 2024, o número de mortes de pessoas trans no país foi de 105 pessoas, 14 a menos que em 2023. O estado do Ceará ficou em terceiro lugar como o que mais matou pessoas trans no Brasil, com 9 casos registrados, São Paulo foi o estado com maior registro de assassinatos: 17. Minas Gerais, com 10 casos.

Desde de 2022, a região Nordeste é a que mais registra mortes de pessoas trans. Em 2024, o Brasil se tornou pela 17º vez e virou líder mundial em homicídios contra a população trans e travesti.

A maioria dos casos era com mulheres trans ou travestis, representando 93,3%, enquanto homens trans correspondiam a 6,7%. As vítimas tinham entre 26 e 35 anos (36,8%), era parda (36,5%) ou preta (26%) e atuava como trabalhadora sexual. A principal causa das mortes foi o uso de arma de fogo e facadas, ocorrendo, em sua maioria, em vias públicas, seguidas pelas residências das vítimas. O levantamento aponta que 66% dos casos seguem em investigação, enquanto em 34% deles houve prisão de suspeitos.