O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) assumiu nesta quinta-feira, 23, a autoria do atentado realizado próximo ao Parlamento britânico na véspera, deixando quatro mortos – incluindo o agressor – e 40 feridos. Segundo um site de propaganda extremista, o agressor era um soldado do grupo.
“O autor dos ataques de ontem (quarta-feira) em frente ao Parlamento britânico em Londres é um soldado do Estado Islâmico (EI) e conduziu a operação em resposta aos apelos dos cidadãos que são alvos da coalizão” que combate o EI. Nesta manhã, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, afirmou que o agressor tem nacionalidade britânica e já era conhecido pelos serviços de inteligência por ligações com extremismo.
O grupo jihadista, que tem tomado o controle de partes do Iraque e da Síria nos últimos anos, perdeu grande parte de seu território em 2017 para forças de segurança locais em países apoiados pela coalizão militar liderada pelos EUA.
O EI tem pedido aos seus apoiadores que conduzam ataques contra cidadãos de países que fazem parte da coalizão que combate os jihadistas desde 2014. O grupo, responsável por uma série de atentados violentos pelo mundo, já assumiu anteriormente a autoria de outras ações extremistas apenas como uma mostra de oportunismo.
Apesar de a polícia britânica já ter identificado o suspeito, o governo do país ainda não revelou seu nome. Na noite de quarta-feira, a identidade de um indivíduo de 41 anos conhecido pela Justiça e pelos serviços secretos como porta-voz de uma organização islâmica terrorista que pregava o jihadistmo chegou a ser informada pela emissora Channel 4, mas ela foi obrigada a voltar atrás pouco tempo depois.
Filho de pais jamaicanos, cidadão britânico e nascido em Hackney, na periferia de Londres, o homem seria um membro da Al-Ghurabaa, uma entidde banida pela Legislação Antiterrorismo de 2006. O suspeito, no entanto, está na prisão.
Com informações o Estado de São Paulo