O ataque a tiros ocorrido no aeroporto de Fort Lauderdale, na Flórida, deixou cinco mortos e oito feridos. O atirador foi identificado como Esteban Santiago, um veterano da guerra no Iraque. Todos os voos do aeroporto internacional estão suspensos temporariamente.

Santiago chegou em um voo da Delta, com origem de Minnesota, segundo o xerife do condado de Broward, Scott Israel. Ele pegou suas malas, tirou a arma e começou a atirar indiscriminadamente na área de bagagens do Terminal 2. Santiago se rendeu pacificamente quando abordado pela polícia do aeroporto.

Por volta das 2h30 da madrugada, no horário local, a administração de segurança de transportes postou no Twitter sobre um novo tiroteio no aeroporto, mas Israel informou que não havia um segundo tiroteio.

O suspeito usou uma arma semiautomática e não fez nenhum comunicado antes de iniciar os tiros, mas agentes da Agência Nacional de Investigação (FBI, na sigla em inglês) não descartam terrorismo como principal motivo.

Em novembro, Santiago compareceu ao escritório do FBI em Anchorage, no Alaska. Ele estava agitado, segundo os agentes, e sugeriu que agentes da inteligência o forçavam a assistir propaganda terrorista, mencionando o grupo Estado Islâmico. Naquela ocasião, Santiago ficou retido para uma avaliação psicológica e foi liberado.

A família do atirador informou às autoridades que ele tinha um histórico de doenças mentais surgidas após seu serviço militar no Iraque. Segundo parentes, ele recebia tratamento psicológico no Alaska. “A única coisa que eu posso dizer é que desde quando voltou do Iraque, ele não se sentia bem”, disse o tio do atirador, Hernan Rivera.

Esteban Santiago, 26 anos, serviu em 2010 como parte da Guarda Nacional de Porto Rico, passando um ano no batalhão de engenharia. Ele nasceu em Nova Jersey, mas passou a morar em Porto Rico quando tinha dois anos. Nos últimos anos, ele morava em Anchorage, Alaska, com seu irmão, Bryan Santiago: Fonte: Dow Jones Newswire.

Fonte: Estadão Conteúdo