O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou , nesta quinta-feira (25), que a expectativa de vida do brasileiro cresceu em 2020, ficando em 76,8 anos. A chamada “Tabu da Mortaidade” foi divulgada no Diário oficial da União no dia de hoje.

A expectativa de vida oficial do país em 2020 cresceu 2 meses e 26 dias em relação ao ano anterior, segundo o IBGE. E o aumento da expectativa de vida altera aposentadorias concedidas pelo INSS. A mudança na expectativa de vida do brasileiro resulta, também, na alteração da tabela de fator previdenciário do INSS, utilizado para o cálculo de benefícios para trabalhadores antigos da iniciativa privada.

A reforma da Previdência acabou com o fator previdenciário, mas garantiu que as pessoas que já estavam perto da aposentadoria por tempo de contribuição pelas regras antigas fossem beneficiadas por regras de transição na hora de calcular seu benefício inicial.

Uma dessas regras de transição ainda considera o fator previdenciário, que varia conforme a idade e o tempo de contribuição do trabalhador. Quanto mais jovem é a pessoa, menor o fator, o que contribui para uma renda menor, uma vez que se pressupõe que o cidadão vai viver mais, e o INSS vai pagar seu benefício por mais tempo. O fator ainda existe no caso de quem estava a dois anos da aposentadoria por tempo de contribuição na época da reforma. Neste caso, a pessoa teria que trabalhar mais 50% do tempo que faltava. Se faltavam dois anos, teria que trabalhar mais um, totalizando três. É a regra do pedágio de 50%.