O presidente da República,Jair Bolsonaro, discursa durante a solenidade de anúncio do Sistema de Avaliação de Impacto ao Patrimônio e lançamento do Guia Brasileiro de Sinalização Turística.

A semana pode ser decisiva para o grupo político liderado pelo presidente Jair Bolsonaro oficializar desembarque no Patriota. Uma nova confusão surge na agenda que vem sendo definida para o presidente da República encontrar um abrigo partidário seguro na caminhada pela reeleição em 2022.


Há, porém, novos embaraços: a briga entre lideranças nacionais do  Patriota ganhou mais um capítulo e virou uma crise política que bate à porta do Palácio do Planalto. O estopim do conflito é o pedido do Cartório do Primeiro Ofício de Notas do Distrito Federal que exige a apresentação de documentos que comprovem a legitimidade da convenção realizada no último dia 31.

A nota emitida pelo cartório estipula um prazo de 30 dias para a cúpula do Patriota apresentar documentos e provar que houve quórum qualificado na convenção que mudou o estatuto da sigla e deu sinal verde à filiação de Bolsonaro e de seu filho, o senador Flávio.


Poucos dias antes da convenção, o presidente do Patriota, Adilson Barroso, já havia destituído quatro delegados, fazendo as substituições dos dirigentes por nomes simpáticos a seu plano, de acordo com ação que o grupo dissidente encaminhou à Justiça.

O vice-presidente do Patriota, Ovasco Resende, foi um dos que assinaram a petição contra o que classifica como manobra para atrair os novos filiados.  O ambiente confuso deixa insegurança para muitos bolsonaristas e gera expectativas, entre os presidentes aliados no Ceará, sobre o destino partidário do presidente Jair Bolsonaro que, em 2022, concorrerá a um novo mandato.