A antiga e sólida Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) não é mais a mesma. Amargando prejuízo milionário e com seu plano de demissão voluntária com pouca adesão, a empresa estuda demitir em massa, para fugir da derrocada total.
O departamento jurídico da empresa já foi acionado para encontrar formar de driblar a estabilidade dos empregados. A informação é do jornal Valor.
A empresa está no vermelho em quase US$ 500 milhões nos dois primeiros meses deste ano e a palavra de ordem é radicalizar para conter o rombo dos cofres públicos da ECT.
Sem outra saída à vista, a empresa quer enxugar de 20 mil a 25 mil funcionários para equilibrar os custos com as despesas e oferecer sustentabilidade à empresa.
Duas situações são analisadas, a primeira seria o artigo 173 da Constituição, que permite adotar em empresa pública o regime jurídico de empresas privadas; e a segunda as dispensas motivadas na CLT com a alegação de que a ausência de medidas pode colocar a estatal em colapso.
Em março, os Correios anunciaram fechamento e fusões de agências. No Ceará foram cinco, nos municípios de Fortaleza, Caucaia e Aracati.