O senador Aécio Neves (MG) destituiu o senador Tasso Jereissati (CE) do comando interino do partido nesta quinta-feira (9). Essa decisão foi o mais afrontoso assim fazendo com o partido se dividisse desde o dia em que as gravações da JBS foram divulgadas. Os áudios de Joesley Batista dividiu o PSDB em duas alas: os que defendiam a manutenção da participação ao governo e o suporte a Aécio, e os que votavam pela investigação do presidente da República e que tentavam isolar-se ao máximo do senador.

Faltando apenas 30 dias para a eleição do novo presidente do PSDB para decidir o futuro da sigla. Hoje, apenas Alckmin parece, em alguma medida, ser um ponto de convergência da maioria dos tucanos. Resta saber se ele finalmente decidirá entrar em campo na construção da unidade da legenda ou se permanecerá à distância para ver quem irá assomar dos escombros da guerra interna. Isso, se ao final sobrar algo daquele partido que polarizou com o PT a disputa pelo comando do país no último quarto de século.

A saída de Tasso da presidência do partido também pode interromper o momentum do cearense dentro da legenda, que levou o senador Cássio Cunha Lima (PB) a lançá-lo à Presidência da República nessa quarta-feira.

Com Informações do Jornalista Paulo Celso Pereira