Vívida esperança! A chegada da vacina ao Ceará e a sua distribuição para os municípios gera alívio em milhares de cearenses. O presidente da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), Nilson Diniz, durante entrevista ao Jornal Alerta Geral nesta terça-feira (19), falou sobre o planejamento e a ação dos gestores das cidades cearenses para a aplicação do imunizante contra a Covid-19. Os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida conduziram a entrevista com Nilson Diniz.
“Esse primeiro momento agora é um momento de muita euforia, pra poder primeiro fazer esse bloqueio nos profissionais de saúde, que estão à frente desse processo. Estamos muito felizes e extremamente capacitados pra poder trabalhar em conjunto com o governo do estado e o governo federal, declara o presidente da APRECE.
Acompanhe na íntegra a reportagem do correspondente Carlos Silva sobre a preparação dos municípios para o recebimento da vacina.
Ao ser questionado sobre a disponibilidade de materiais e insumos necessários, como agulhas e seringas, para aplicação da vacina na população cearense, Nilson Diniz diz:
“Alguns municípios se prepararam, mas o próprio governo do estado através da Secretaria de Saúde do estado, se antecipou, comprou, já distribuiu e isso já se encontra em todos os municípios cearenses, seringas e todo os insumos necessários para se fazer a vacinação. Estamos habilitados para fazer isso de maneira adequada”, declara Nilson.
O presidente da APRECE explica ainda que a vacina chega para todo o estado do Ceará e que os 20 municípios que recebem primeiramente o imunizante são considerados representantes das regionais descentralizadas de saúde, sendo responsáveis pela distribuição para as demais cidades da região. Em seguida, Nilson Diniz fala sobre o potencial da vacina de imunizar todas as pessoas que estão nos grupos prioritários:
“Nós temos vários profissionais, temos profissionais que trabalham em UTIS, temos profissionais que trabalham nos centros de covid, no Samu, nos laboratório de segurança biomolecular e nas equipes do PSF. Só esse grupo de profissionais com essa vacina que chega agora não é capaz de atender nem esse grupo que está sendo colocado, além dos indígenas e quilombolas que estão nos grupos prioritários, essa quantidade é pequena e não chega ainda a atingir todos os profissionais da saúde.”
Ao se despedir dos jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida, Nilson Diniz ressaltou ainda o fato da agilidade na produção desta vacina contra a Covid-19, destacando o impacto do vírus em todas as camadas socioeconômicas e a influência disso na rápida preparação do imunizante.
“A força do poder econômico e a força dos países ricos fazem com que a gente venha a ter uma vacina pra nossa felicidade…em contrapartida, nós temos doenças como a dengue, desde o Brasil colônia que isso acontece aqui, mas como atinge só o povo pobre, a gente não tem oportunidade com relação a dengue e tantas outras doenças”, finaliza o presidente.