As lideranças estaduais do PT centraram todas as atenções para a festa de filiação do presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão, e, ao longo de todos os discursos, nada de referência ao senador Cid Gomes.
Cid, que, no mês de novembro, anunciou que teria uma conversa com o presidente Lula para definir o seu rumo partidário, liderou a dissidência no PDT e sempre defendeu apoio do partido ao Governo Elmano de Freitas.
Cid namorou uma filiação ao PT, recebeu aceno de lideranças do partido, mas, entre muitos militantes, a possibilidade de entrada do senador na legenda petista não era bem recebida.
Cid se encontrou, na semana passada, com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, mas ainda não definiu a que partido irá se filiar. A decisão sobre uma nova sigla deve ser anunciada nos próximos dias.
Cid liderou a dissidência no PDT, embora a lealdade da maioria dos deputados estaduais e federais e dos prefeitos pedetistas seja ao Palácio da Abolição.
Todos dissidentes, porém, foram atenciosos ao senador, o fizeram referência, mas, no cenário de filiação, o gesto de Evandro Leitão, em antecipar a entrada no PT, frustrou o cenário desenhado por Cid Gomes, que queria a filiação em bloco dos ex-pedetistas a um novo partido.
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