O Governo do Ceará decretou esta semana o fim da situação de emergência no Estado em decorrência da pandemia da covid-19. A decisão, publicada no Diário Oficial do Estado na última quarta-feira (7), considera o cenário epidemiológico verificado no território cearense, bem como a análise do comitê estratégico responsável pelas medidas de controle da doença.
Os principais impactos dizem respeito ao uso de máscaras, que passa a ser facultativo em unidades de saúde. No entanto, o item de proteção continua sendo recomendado nos equipamentos para pacientes sintomáticos, idosos ou pessoas com comorbidades. A orientação segue o recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O governador Elmano de Freitas agradeceu aos profissionais de saúde pelo empenho ao longo dos últimos três anos, assim como aos integrantes do Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia, formado por Estado, Ministério Público Federal e Estadual, Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Prefeitura de Fortaleza e especialistas em saúde do Ceará. Ele anunciou o fim da emergência, em publicação em suas redes sociais.
Ele fez questão de reforçar, porém, a importância de continuar a tomar medidas preventivas contra o avanço da doença.
O secretário executivo de vigilância e regulação da Secretaria da Saúde, Antônio Lima Neto, conhecido como Tanta, comemorou o fim da emergência sanitária, destacando a baixa transmissão da doença e os poucos exames positivos.
Medidas preventivas
Retornar ao cenário anterior à pandemia não significa deixar de usar máscaras e esquecer outras medidas preventivas, como higienização correta das mãos. A orientação para utilização de proteção facial vai focar em algumas situações e perfis específicos de pessoas.
O secretário Antônio Lima Neto explica os casos em que é necessário que as pessoas usem máscara.