Diplomado, na tarde desta segunda-feira (12/12), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao lado do companheiro de chapa Geraldo Alckmin (PSB), espera agora a data de primeiro de janeiro de 2023 para assumir, pela terceira vez, a Presidência da República. A solenidade de diplomação representa a última etapa do processo eleitoral de 2022 que credencia Lula e Alckmin a serem empossados e exercerem os mandatos.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, comandou a cerimônia de diplomação que significa, também, um balde de água fria para os simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro que fazem manifestações contra o resultado das eleições. Lula é o presidente eleito, diplomado e, legitimado pelos eleitores, assumirá o mandato para o período de 2023-2026.
Emocionado, Lula, o único brasileiro a receber, pela terceira vez, o certificado de Presidente da República, lembrou a solenidade que o credenciara, em 2002, para o primeiro mandato no Palácio do Planalto e disse que o documento que estava recebendo pertencia ao povo que reconquistou o direito a viver na democracia.
‘’Em primeiro lugar, quero agradecer ao povo brasileiro pela honra de presidir pela terceira vez o Brasil. Em minha primeira diplomação, em 2002, lembrei a ousadia do povo brasileiro em conceder para alguém tantas vezes questionado por não ter diploma universitário, um diploma’’, disse, sem conter as lágrimas, o líder sindical que, no dia primeiro de janeiro de 2023, comandará o País. ‘’Esse diploma é do povo que reconquistou o direito de viver em democracia’’, afirmou Lula, para, em seguida acrescentar: ‘’Vocês ganharam esse diploma’’, disse o presidente eleito.