A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) enviou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, nesta sexta-feira (8), o pedido de uso emergencial da vacina contra a covid-19 produzida em conjunto com a Universidade de Oxford e a AstraZeneca.

O movimento acontece no mesmo dia em que o Instituto Butantan protocolou pedido semelhante em relação à CoronaVac, produzida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

As documentações de ambas as vacinas foram enviadas à Anvisa, que tem 10 dias para fazer as análises, conforme previsão legal. A agência frisa que do prazo é descontado “eventual tempo que o processo possa ficar pendente de informações, a serem apresentadas pelo laboratório”.

A expectativa, no entanto, é que não haja atrasos, já que ambas instituições realizaram reuniões frequentes de apresentação prévia dos dados.

O pedido de uso emergencial da Fiocruz é referente às duas milhões de doses prontas vindas da Índia, que devem chegar até 18 de janeiro.

“As primeiras 24h serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e checar se os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório”, informa a agência reguladora.