As mudanças nos rumos da educação passam, também, como destaca a presidente do FNDE, Fernanda Pacobahyba, pelos planos auspiciosos para melhoria da alimentação de estudantes da rede pública de ensino.
Uma das medidas mais importantes nessa área, segundo ela, foi o reajuste de 39% nos valores repassados pela União aos Municípios. As verbas estavam congeladas há seis anos e a correção dos valores foi um dos primeiros atos do ministro da Educação, Camilo Santana.
Ao conversar com os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida, nesta sexta-feira, no Jornal Alerta Gera, Fernanda fala com entusiasmo sobre o programa de merenda escolar, considerado como o maior do mundo e que, diariamente, alimenta 40 milhões de crianças e adolescentes nas 5.568 cidades brasileiras.
Questionada sobre maior inserção da produção da agricultura familiar para a merenda escolar, a presidente do FNDE afirmou que haverá, sim, uma expansão nessa área ao longo do Governo do presidente Lula. O zelo com a alimentação escolar, conforme Fernanda Pacobahyba, é uma das marcas do atual governo.
A merenda na escola, de acordo com ela, representa, para milhares de crianças e adolescentes, a única alimentação do dia, daí a importância das medidas que estão implementadas para melhorar a qualidade desses alimentos
Fernanda Pacobahyba disse que, pelos levantamentos iniciais no MEC, em alguns municípios a alimentação escolar é 100% oriunda da agricultura familiar e que uma das metas na gestão Camilo Santana é ampliar para o maior número possível de cidades a participação desse segmento na merenda dos alunos do ensino público.
FISCALIZAÇÃO DE OBRAS
Durante a entrevista, Fernanda Pacobahyba, ao falar sobre o Pacto Pela Retomada das Obras Paralisadas, disse que o Ministério da Educação, por meio do FNDE, começou a se articular para uma parceria com os Tribunais de Contas dos Estados e dos Municípios para maior fiscalização do andamento das obras. Em todo o Brasil, segundo ela, são mais de 3.600 obras suspensas ou paralisadas e muitas começam a ser retomadas em 2023. A parceria com TCEs e TCMs, conforme a presidente do FNDE, garantirá mais transparência na aplicação dos recursos e obras de melhor qualidade.
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