Pela primeira vez na história, Exército, Marinha e Aeronáutica devem passar a receber o alistamento militar de mulheres na carreira de soldado. A previsão é que isso aconteça em 2025, com ingresso em 2026.
Uma portaria assinada em abril pelo ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, instituiu um grupo de trabalho para definir os procedimentos necessários para a entrada das mulheres.
A ideia é que o alistamento aconteça nos mesmos moldes do serviço militar masculino, mas sem a obrigatoriedade. A duração é de 12 meses iniciais, com possibilidade de prorrogação por até oito anos (96 meses). Nesse caso, o jovem deixa a Força como 3º sargento.
Em nota, o Ministério da Defesa afirmou que, a pedido de Mucio, Marinha, Exército e Força Aérea realizam estudos sobre o tema. Hoje mulheres são autorizadas a entrar nas Forças Armadas apenas pelas escolas de preparação de oficiais, como a Escola de Saúde do Exército (EsSEx) e o Instituto Militar de Engenharia (IME).
Segundo informações da “Folha de S. Paulo”, o ministro tinha determinado que as vagas reservadas às mulheres alcançassem 20% das cerca de 85 mil pessoas que entram no serviço militar anualmente. Mas ainda há divergências entre os comandantes das Forças.
(*)com informação do Jornal Extra