Desde o início dos trabalhos em busca das vítimas do desabamento do Edifício Andrea, ocorrido na última terça-feira (15), em Fortaleza, todo o Sistema de Segurança cearense atua nas buscas por sobreviventes. O governador do Ceará, Camilo Santana, determinou empenho máximo das tropas no resgate de pessoas que estão sob os escombros, no bairro Dionísio Torres.
No terceiro dia de buscas, já foram cinco mortes confirmadas na tragédia, sendo três mulheres mortas (o corpo de uma delas ainda está nos escombros) e dois homens. Outras cinco pessoas estão desaparecidas e sete foram resgatadas com vida e destas, duas estão internadas no Instituto Doutor José Frota (IJF). Ao todo, a tragédia vitimou 17 pessoas.
O comandante geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE), Luis Eduardo Holanda, que tem liderado a corporação nos trabalhos ininterruptos, explica que são utilizados em torno de 135 bombeiros militares, diariamente, apenas no ponto que é chamado pelas equipes de “zona quente”, ou seja, sobre os escombros.
Praticamente 100% do efetivo do Corpo de Bombeiros que atua em Fortaleza e na Região Metropolitana da Capital está empregado na ocorrência. Bombeiros militares que estavam em serviço administrativo também foram deslocados para o local.
Na faixa de 40 bombeiros são especialistas em busca e resgate em estruturas colapsadas. Temos ainda oficiais de Engenharia, também com especialização nessa área, equipes de busca e salvamento com cães, além do pessoal de busca, resgate e salvamento. No entorno da operação, contamos com um total de 500 pessoas trabalhando. Na logística e na área denominada ‘zona morta’, nós temos ainda aproximadamente 100 bombeiros militares, revela.