O prefeito José Sarto assinou, nesta segunda-feira (04), carta de compromisso que marca a adesão de Fortaleza à iniciativa “Construindo Cidades Resilientes 2030” (MCR2030), coordenada pelo Escritório das Nações Unidas para a Redução de Riscos de Desastres (UNDRR), da Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo é fortalecer a resiliência urbana para minorar os efeitos dos desastres, naturais ou causados pela ação humana, através de respostas rápidas e efetivas à população atingida.
“Fortaleza não é uma cidade com registro de grandes desastres naturais, entretanto, temos uma comunidade ribeirinha, por exemplo, que no período da quadra chuvosa enfrenta dificuldades. Com esse termo de compromisso com a ONU, vamos compartilhar experiências com cidades que já têm caminhado para prevenir e reduzir acidentes. E, quando se fala em resiliência, significa dizer que, mesmo com as ocorrências, a Cidade terá a capacidade de se regenerar com rapidez”, apontou o prefeito.
Com a adesão de Fortaleza à iniciativa, serão realizados eventos de promoção e conscientização sobre os riscos de desastres; oficinas de capacitação para servidores municipais; apoio técnico para diagnóstico de riscos; e formulação de políticas locais para a resiliência a desastres.
Os representantes do UNDRR para as Américas e Caribe, Clément da Cruz e Nahuel Arenas participaram da cerimônia de forma virtual. O ato contou também com as presenças do coordenador da Defesa Civil de Fortaleza, Regis Tavares, da secretária municipal do Urbanismo e Meio Ambiente, Luciana Lobo, da coordenadora Executiva Assessoria de Relações Institucionais, Joana Nogueira, e do secretário da Segurança Cidadã, coronel Eduardo Holanda.
Segundo o coordenador da Defesa Civil de Fortaleza, Regis Tavares, aderir à MCR2030 é um compromisso político da cidade de Fortaleza em construir uma cidade ainda mais resiliente, com respostas que vão além da redução do risco de desastres.
“Após a assinatura da carta de compromisso, daremos início ao processo de fortalecimento da nossa resiliência, com a assessoria técnica do Escritório da ONU para atingir as metas estabelecidas pela MCR2030. A ideia é convergir as ações para o objetivo 11 do ODS e, juntamente com outras cidades do Brasil e da América Latina que também aderiram à iniciativa, compartilhar boas práticas de solução, mitigação, mas, principalmente, de prevenção”, reforçou Tavares.
De acordo com a titular da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), Luciana Lobo, a iniciativa das cidades resilientes vai além de promover a prevenção de desastres. “Quando a gente constrói uma cidade com sistema de drenagem melhor, com moradia e mobilidade melhor, dá à cidade mais condições de responder a situações inóspitas, como pode ser um desastre de longo alcance. Caberá à Seuma coordenar os passos a serem tomados por toda a Prefeitura, para atingirmos os marcos estabelecidos pela ONU”, salientou.