O aperto no bolso. De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, 23 por cento da cesta básica brasileira correspondem a impostos.
Em Fortaleza, se somado durante um ano, esse valor corresponderia a quase três novas compras do conjunto de alimentos essenciais.
Dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos apontam que a Capital cearense possui a sétima cesta básica mais cara do país. Aqui, o conjunto de alimentos essenciais custa 448 reais e 73 centavos.
Nessa média, uma pessoa que recebe um salário mínimo por mês precisaria trabalhar 98 horas e 55 minutos para conseguir arcar com os custos da cesta básica.