A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) responsabilizou, nesta terça-feira (16), por meio de uma Nota, o Governo Federal pela falta de doses da vacina contra à Covid-19 em várias cidades brasileiras. Segundo a Nota, ‘’os sucessivos equívocos do governo federal na coordenação do enfrentamento à COVID-19, e, também, na condução do Plano Nacional de Imunizações, estão diretamente ligados à escassez e à falta de doses de vacinas em cidades de todo o país’’.
A manifestação dos gestores municipais é exposta 24 horas antes da reunião dos Governadores dos 26 estados e do Distrito Federal, a ser realizada, nessa quarta-feira, às 15 horas, com o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para discussão sobre a aquisição de imunizantes e ampliação do número de leitos credenciados pelo Governo Federal para atendimento às vítimas do coronavírus.
A Frente Nacional dos Prefeitos considera que o Brasil não soube lidar com a pandemia e que é urgente um cronograma com prazos e metas estipulados para a vacinação de cada grupo: por faixa etária, doentes crônicos, categorias de profissionais. A entidade observa, ainda, que a retomada da economia depende da vacinação em massa, o que possibilitará a recuperação dos postos de trabalho e a geração de emprego e renda da população.
Outro ponto da Nota destaca que, no dia 14 de janeiro, durante audiência com 130 prefeitos de médias e grandes cidades brasileiras, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, acertou encontros, a cada 10 dias, com os gestores municipais para avaliação sobre o processo de imunização no País, mas, depois dessa reunião, conforme a Nota da FNP, não houve agendamento de nenhum encontro.
Ao finalizar o texto da Nota, a Frente Nacional dos Prefeitos reitera que não é momento para discutir e avançar com a pauta de costumes ou regramento sobre aquisição de armas e munições. ‘’Isso é um desrespeito com a história dos mais de 239 mil mortos e uma grave desconsideração com a população. Prefeitas e prefeitos reafirmam que a prioridade do país precisa ser, de forma inequívoca, a vacinação em massa’’, observa a nota, cujo conteúdo você ler aqui:
Nota sobre a falta de vacinas contra a COVID-19
Os sucessivos equívocos do governo federal na coordenação do enfrentamento à COVID-19, e também na condução do Plano Nacional de Imunizações, estão diretamente ligados à escassez e à falta de doses de vacinas em cidades de todo o país. Que o Brasil não soube lidar com a pandemia, não restam dúvidas, mas, prefeitas e prefeitos, que sempre solicitaram e incentivaram a organização nacional, agora exigem respostas.
É urgente que o país tenha um cronograma com prazos e metas estipulados para a vacinação de cada grupo: por faixa etária, doentes crônicos, categorias de profissionais etc. Disso depende, inclusive, a retomada da economia, a geração de emprego e renda da população.
A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) solicitou, no dia 14 de janeiro, em reunião entre o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e mais de 130 governantes das médias e grandes cidades do país, encontros para o acompanhamento das imunizações no país. Na ocasião, ficou acordado que a cada 10 dias o ministro se reuniria com a comissão de prefeitos.
Desde então, passados mais de 30 dias, nenhum agendamento foi feito.
Por isso, a FNP reitera que não é momento para discutir e avançar com a pauta de costumes ou regramento sobre aquisição de armas e munições. Isso é um desrespeito com a história dos mais de 239 mil mortos e uma grave desconsideração com a população. Prefeitas e prefeitos reafirmam que a prioridade do país precisa ser, de forma inequívoca, a vacinação em massa.