A taxa de frequência escolar do Ensino Médio no Ceará, por parte de jovens na faixa etária de 15 a 17 anos, apresentou crescimento de 28,8% entre o segundo trimestre de 2012 e o segundo trimestre de 2019. Em comparação do segundo trimestre deste ano com o mesmo período de 2018, a elevação foi de 2,2%, resultado que coloca o Estado com média de 70%, acima do Nordeste, que teve índice de 58%, e do Brasil com 66%. Esses e outros números estão no Boletim Trimestral da Juventude, que acaba de ser publicado pela Diretoria de Estudos Sociais (Disoc) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Ceará.
Trabalho
De acordo com o estudo, a proporção de jovens de 15 a 29 anos fora da força de trabalho apresentando redução no Ceará. No curto prazo (2018T2 a 2019T2), houve uma queda de 3,1%. De acordo com Victor Hugo, apesar do aumento registrado de jovens adentrando o mercado de trabalho, a taxa de desocupação na faixa de 15 a 29 anos apresenta tendência de queda. No curto prazo, essa proporção saiu de 22% para 20,5% entre 2018T2 e 2019T2. No entanto, a variação de longo prazo (2012T2 a 2019T2) mostra um crescimento de 37,7% no indicador. Já o setor informal do mercado de trabalho é que tem absolvido os jovens: 58,4% em 2019T2. Entre 2018T2 e 2019T2, a proporção de jovens de 15 a 29 anos em ocupações informais cresceu 0,8%.
Sem ocupação
O total de jovens de 15 a 29 anos que não frequentam a escola e não possuem ocupação saiu de aproximadamente 678 mil para em 2018T2 para 604 mil em 2019T4. Em termos percentuais, a proporção de jovens nessa condição saiu de 30,1% em 2018T2 para 28% em 2019T2. Com o resultado, o Ceará apresenta um percentual de jovens que não frequentam a escola e não possuem ocupação (28%) inferior ao Nordeste (30%), mas ainda superior a média do Brasil (24%). Em 2019T2, a proporção de jovens de 15 a 17 anos nessa condição é de aproximadamente 9,4% em 2019T2, e de 33,8% e 31% nas faixas etárias de 18 a 24 e de 25 a 29 anos. A maior parcela de jovens nessa condição segue sendo mulheres, cujo percentual chegou a 35%.