O deputado federal Mauro Filho (PDT) manifestou, entre interlocutores políticos do Palácio da Abolição, o desejo de permanecer em Brasília e, ao mesmo tempo, desestímulo para assumir a Secretaria de Planejamento do Estado.
O Governador Camilo Santana (PT) tenta convencê-lo a comandar o Planejamento porque quer, também, resolver um compromisso com o DEM: se Mauro se licenciar do mandato, a vaga será aberta para o primeiro suplente Aníbal Ferreira Gomes (DEM). Anibal recebeu, na eleição do ano passado, 78.930 votos. Camilo tenta honrar esse compromisso.
A disposição de Mauro Filho para ficar em Brasília não se atém a foco de insatisfação pela saída da Secretaria da Fazenda e dirigir a pasta do Planejamento, mas ao aproveitamento da oportunidade surgida no cenário nacional para ganhar projeção em duas áreas de seu conhecimento: previdência social e tributação.
Mauro que, em 2018, se elegeu à Câmara Federal com 157.510 votos, tem sido requisitado pela equipe do Ministro da Economia, Paulo Guedes, para participar das discussões sobre a reforma previdenciária. O outro tema que atrai e, em breve estará na agenda do Governo Federal e do Congresso Nacional, é a reforma tributária.