O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) injetou R$ 215 bilhões na economia em 2017. Comparado a 2016, quando o fundo pagou R$ 190 bilhões aos trabalhadores, houve um aumento de 13,1%. As informações são do Ministério do Trabalho e foram divulgadas nesta segunda-feira (08).
Apenas os saques de contas inativas do FGTS, uma medida adotada pelo Governo do Brasil para dar um combustível a mais à economia, colocaram R$ 44 bilhões nas mãos dos trabalhadores. Segundo a Caixa Econômica Federal, os valores das contas inativas foram utilizados no comércio e na quitação de dívidas.
De acordo com dados do Ministério do Trabalho, os saques dos trabalhadores, em todas as opções que a lei permite, chegaram a R$ 164 bilhões, sendo R$ 44 bilhões retirados de contas inativas. Já os desembolsos relacionados à contratação de obras de habitação, saneamento e infraestrutura ficaram em R$ 51 bilhões.
Minha Casa Minha Vida
Somente os projetos de habitação financiados pelo FGTS receberam R$ 48,1 bilhões do fundo. Desse total, R$ 41 bilhões foram destinados ao programa Minha Casa Minha Vida. Além de o governo liberar os saques de contas inativas, também criou uma regra que divide os lucros do FGTS com os trabalhadores.
Remuneração do FGTS supera a inflação
“Pela primeira vez na história do fundo tivemos a distribuição de resultados”, afirmou o secretário executivo do Conselho Curador do Fundo no Ministério do Trabalho, Bolivar Tarragó. “Isso permitiu uma melhora da remuneração das contas do FGTS, que superou a inflação pela primeira vez nos últimos oito anos”, explicou.
Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério do Trabalho, da Caixa Econômica Federal e do Planalto