A inflação de julho, na Regão Metropolitana de Fortaleza, ficou em 0,56%,
influenciada, principalmente, pelos preços da gasolina e da energia elétrica,
os dois itens de maior impacto no mês, e que passaram por reajustes. A taxa
é a maior para um mês de julho desde 2016, quando registrou 0,65%. Em
comparação com o mês anterior, o aumento foi de 0,22 ponto percentual.
Os dados foram divulgados hoje (7) pelo IBGE e compõem o Índice Nacional
de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No acumulado do ano de 2020, o
indicador é de 1,55%, enquanto nos últimos 12 meses é de 3,38%. Em julho
de 2019, houve deflação de -0,15%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete apresentaram alta
em julho. O maior impacto vem da Habitação, que teve alta de 1,69% e
contribuiu com 0,28 p.p. Entre os itens, a energia elétrica foi o que colaborou
com o maior impacto individual (0,16 p.p.) no IPCA do mês, com variação de
5,29%: reajuste de 3,20%, a partir de 1º de julho; em Fortaleza, além dos reajustes,
houve aumento da alíquota de PIS/COFINS.
No grupo de Transporte, com segunda maior variação (0,91%), o item que foi
destaque foi a gasolina, alta de 2,72%, contribuindo para o IPCA do mês com
0,14 p.p.
“A gasolina continua revertendo o movimento que teve nos meses de abril e
maio. Já havia subido em junho e voltou a subir em julho. Além disso, houve
uma queda menos intensa das passagens aéreas em comparação com maio
e junho”, detalha Pedro Kislanov, gerente da pesquisa.
(*)com informação do IBGE