A CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac, teve o dado de imunogenicidade considerado não adequado, mas, Gustavo Mendes, gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, recomendou a aprovação do imunizante.
Na reunião da diretoria técnica da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que começou às 10h deste domingo (17) e que avalia a liberação para o uso emergencial das vacinas CoronaVac e AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford com a Fiocruz, contra a covid-19 no Brasil, diretores avaliarão por a necessidade por, pelo menos, 5 horas.
Gustavo Mendes afirmou: “Os dados fornecidos de imunogecidade da Coronavac não são quantitativos, são qualitativos e, por isso, não foram considerados adequados pela Anvisa. É um pacote de informações que precisa ser enviado, esse dado é fundamental.”
De acordo com apresentação elaborada pela equipe da Anvisa, com relação à CoronaVac, “não foram apresentados os resultados da avaliação de imunogenicidade ao longo do tempo para esse estudo, de acordo com o que era esperado e definido no protocolo” e que “o único resultado apresentado não foi considerado adequado para avaliação e conclusão”.