As mudanças que estão sendo discutidas em Brasília terão reflexos diretos nos projetos sociais desenvolvidos pelas entidades do Sistema S no Ceará. São recursos administrados pelo Senai, Sesi, Sesc, Senat e Sebrae e que se transformaram e alvo do Governo Federal por supostas irregularidades e pouca transparência.
“São bilhões de reais que saem de cofres públicos ou das empresas para bancar a conta dessas entidades que em determinados momentos exageram e extrapolam nas ações sociais para jogar dinheiro em prédios luxuosos”, afirma Luzenor de Oliveira.
O ministro da Economia Paulo Guedes articula indicações com o objetivo de patrulhar a gestão e o caixa dessas instituições. No Ceará, embalado pela estrutura da Fecomercio que tem como um dos principais sustentáculos o SENAC, o então presidente da entidade, Luiz Gastão, chegou a ensaiar uma candidatura a deputado federal, mas após pressões políticas, desistiu do projeto e optou pelo comando da Fecomercio no Ceará e em 2018 foi para o Rio de Janeiro para cuidar das entidades do Sistema S no Estado.
Beto Almeida destaca que o caixa do Sistema S movimenta uma quantia de 18 bilhões de reais e é prudente cobrar esclarecimentos da tramitação financeira também pelo fato de termos acompanhado, recentemente, escândalos de corrupção envolvendo ex-presidentes da entidade em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Confira todas as informações com o correspondente do Jornal Alerta Geral, Carlos Alberto: