Para avançar com plano de imunização, o governo decidiu, neste sábado (03), usar militares das Forças Armadas na campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil. O assunto foi tratado durante uma reunião com os ministros Braga Netto (Defesa) e Marcelo Queiroga (Saúde). Especialistas apontam, no entanto, que o gargalo para acelerar a campanha de vacinação é a falta de doses e que qualquer participação deve ser de apoio e não moralizadora.
A expectativa é que um anúncio oficial seja feito ainda hoje. A ideia seria aumentar o ritmo de aplicação em um momento que se espera ampliar o número de doses no país. O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (3) que as Forças Armadas podem ajudar a aplicar vacinas contra covid-19 na população.
“As Forças Armadas estão à disposição para começar também a vacinar, colaborar para vacinar. Praticamente todos os quartéis do Brasil têm esta condição”, disse Bolsonaro ao lado do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, com quem visitou uma associação beneficente.
Enquanto tomava de uma sopa que seria oferecida a pessoas em necessidade, Bolsonaro disse que o governo tem combatido a covid-19 com a vacinação, mas que “tudo tem limite”. Ele voltou a afirmar que não concorda com a política do “fecha tudo” no combate à pandemia.
“A guerra, da minha parte, não é política, é uma guerra que, realmente, tem a ver com o futuro da nação. Não podemos esquecer a questão do emprego”, acrescentou o presidente. Ele disse que governos estaduais têm imposto medidas restritivas mais severas, mas as circunstâncias dentro dos próprios estados variam.
(*) Com informações da Agência Brasil