A vice-governadora do Ceará, Izolda Cela, recebeu a visita do embaixador de Luxemburgo no Brasil, Carlo Krieger. A reunião aconteceu nesta segunda-feira (7), no Palácio da Abolição. Também estiveram presentes o assessor especial para Assuntos Internacionais, Cesar Ribeiro, o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Maia Junior, além do adido econômico na embaixada de Luxemburgo, Felipe Diniz.

Durante o encontro, Izolda Cela falou sobre os bons índices da educação no Ceará, do clima, tradições locais, economia e gestão.

“O Ceará é um estado resiliente. Ao longo dos últimos anos, mesmo com todas as dificuldades, estamos nos organizando, buscando uma governança de excelência. Nesse cenário de crise que o Brasil atravessa, ainda assim, o Ceará consegue se projetar positivamente em relação ao restante do país”, disse a vice-governadora.

“O Ceará é um estado estratégico para Luxemburgo, até mesmo por ser uma região na América do Sul que é mais próxima da Europa. Pude perceber que o Ceará vem se desenvolvendo muito nos últimos anos, com empreendimentos nos setores aéreos e marítimos. Podemos fazer grandes parcerias”, afirmou o embaixador Carlo Krieger.

Relações diplomáticas

Brasil e Luxemburgo possuem uma relação diplomática de mais de 100 anos, devido às emigrações de luxemburgueses ao sul do Brasil desde 1828. Contudo, o estabelecimento da Embaixada de Luxemburgo no Brasil se deu somente em 2017. Os países possuem acordos bilaterais nas áreas de serviços aéreos, de reconhecimento mútuo de patentes navais, acordo de dupla tributação, acordo de previdência social, bem como negociações em curso a fim de se reforçar o quadro regulatório nas áreas marítimas e fiscal. Hoje, o Brasil é o principal parceiro comercial de Luxemburgo na América do Sul.

Entre os produtos que brasileiros que são mais exportados para Luxembrugo estão aviões, artigos farmacêuticos, bombas, compressores e ventiladores. Em contrapartida, o Brasil importa de Luxemburgo pneus, chapas laminadas, moldes para borracha, poliésteres, além de tecidos sintéticos.

 

 

 

 

 

(*)com informação do Governo do Estado do Ceará