Na tarde desta segunda-feira (19), o Governo do Ceará promoveu a assinatura dos primeiros contratos do Programa Ceará Credi. Comandado pelo governador Camilo Santana, o evento virtual teve a participação de beneficiados de todas as macrorregiões do Ceará e contou com a presença da vice-governadora, Izolda Cela, do secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Governo do Ceará (Sedet), Maia Júnior, do presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), Francisco Rabelo, do presidente do IDT (Instituto de Desenvolvimento do Trabalho), Vladyson Viana, do secretário executivo da Sedet, Kenedy Vasconcelos, da diretora de economia popular e solidária da Adece, Silvana Parente, e de Joaquim Melo, gestor do Instituto E-Dinheiro.
“Hoje estamos assinando aqui os primeiros contratos do beneficiados com o Ceará Credi, um programa de inclusão financeira aos que mais precisam, e que tem como objetivo ampliar oportunidades de trabalho e renda para empreendedores formais e informais, trabalhadores autônomos e agricultores familiares por meio do acesso ao crédito e capacitação. Lembrando que poderão ser financiados quaisquer ramos de atividade econômica, como o artesanato, comércio, serviços e empreendedorismo social e cultural, tanto para fortalecer negócios já existentes quanto para abrir um novo negócio. E com uma vantagem em 2021: taxa de juros zero e um pagamento subsidiado com desconto de 10% para quem pagar em dia”, explicou o governador.
Nesse primeiro momento, serão R$ 100 milhões de investimentos em microcrédito produtivo orientado. O programa já conta com 30.187 mil pessoas inscritas, que estão tendo seus cadastros analisados e podem ter acesso a créditos que variam de R$ 500,00 a R$ 5 mil. Após análise de elegibilidade e priorização, o atendimento é feito por meio de um dos 108 agentes de crédito, que estão alocados em 47 postos de atendimento distribuídos em todo o Ceará, em parceria com o IDT (Instituto de Desenvolvimento do Trabalho).
Como funciona
Seguindo o fluxo de atendimento, os agentes de crédito entram em contato com o cliente cadastrado para levantamento de dados sobre o negócio e análise da proposta de crédito, de forma virtual ou presencial. Uma vez aprovada, o contrato é assinado, também de forma presencial ou virtual e a liberação se dá pelo Aplicativo Financeiro do Instituto E-Dinheiro, parceiro na tecnologia financeira do Ceará Credi.
“Estruturamos novos programas e rompemos paradigmas no Estado. Pela primeira vez estamos nos voltando para as pequenas empresas, aos microempreendedores individuais (MEI), e principalmente, aos mais vulneráveis. O Ceará tem um olhar voltado para os pequenos, é um compromisso assumido por essa gestão, mesmo em um momento de tanta dificuldade estamos prestigiando a quem nunca foi olhado antes”, ressaltou Maia Junior
Dentro do programa Ceará Credi, para os empreendedores que desejam abrir um novo negócio, o primeiro passo é realizar dois cursos obrigatórios e gratuitos disponibilizados na Plataforma Ceará Credi, somente após esse ponto é que entrarão na esteira do atendimento pelos agentes de crédito designados para cada contrato.
Silvana Parente reforça que a data de hoje é vista como um momento histórico de entrega do investimento ao consumidor final, que são os micro empreendedores cearenses.
“Cumprimos a primeira parte do planejamento, estamos entregando aqui uma política de desenvolvimento social e econômica, em um momento tão importante em meio a uma pandemia, mas temos uma fila grande para atender e nossa equipe vai fazer chegar o dinheiro para os cearenses cadastrados”.
O Programa definiu como grupos de prioridade: mulheres vítimas de violência, pessoas com deficiência, egressos do sistema prisional e mulheres chefes de família, que sejam empreendedoras informais e que possuam um negócio e desejam fortalecê-lo. Na sequência serão atendidos todos os clientes cadastrados na base.